Perséfone B. Carter

Bonnie é uma menina incrivelmente doce, apesar de mandona. Gosta de ver os outros felizes a sua volta e tende a se afastar das pessoas que considera malvadas ou egoístas demais. É sentimental e sensível, além de muito romântica, o que faz com que chore com uma facilidade enorme. É bastante inteligente também, o que quebra a ideia que algumas pessoas fazem dela como "tola sentimental". Não costuma mentir ou esconder o que sente, e geralmente não se importa com a opinião dos outros.

O pai de Bonnie é um professor de história que gosta particularmente dos deuses gregos, daí vem o seu nome estranho: Perséfone. Ela não gosta muito dele, então pede para que todos a chamem de Bonnie, ou Boo, embora seu pai não se sinta satisfeito demais com isso. Ele a chama de Perséfone, sem tirar nem por. A garota nunca conheceu sua mãe, nem faz ideia de quem possa ser, e nem mesmo tem vontade de procurá-la. Colocou na sua cabeça que se sua mãe a amasse mesmo não teria abandonado-a ou a seu pai. Apesar disso, teve uma ótima infância - repleta de diversão e aprendizado - e por isso nunca sentiu falta de nada. Seu pai soube educá-la muito bem.
Nunca diriam que Bonnie é filha de Joshua Carter. O homem é imenso, com um rosto severo e largo, cabelos curtos e negros e olhos bastante expressivos. Já Boo é relativamente baixa e magricela, com cabelos ruivos e lisos e lindos olhos verdes acinzentados. Apesar de alguns a considerarem bela, ela não gosta de como seu rosto soa no espelho. A única qualidade que aprecia em si mesma é a voz. E que voz. Seu pai costuma compará-la com a voz de uma musa, só para não perder o espírito grego.